domingo, 1 de setembro de 2013

Laís Conversando: Os Primeiros Sons.

E lá se vai mais uma visita à Laís, com direito a sorriso dela: um sorrisinho tortinho, banguelinho, rapidinho, mas lindo e, o mais importante, PARA MIM. Engraçado como além de sorrir e ter muita força nos pés (parece que já quer andar e ficar de pé), ela já está fazendo barulhinhos, querendo conversar... É a coisa mais linda desse mundo. Dá vontade de gravar e ficar escutando por horas. Aí chego em casa e caio na net para pesquisar sobre o assunto.

Os bebês já nascem aptos a emitiram qualquer som e o choro é o primeiro recurso. No caso de Laís (até agora) só chora para comer ou quando está com abusinho (tipo quando quer dormir ou está de fralda cheia). Lendo sobre a “conversa” dos bebês, encontrei que quase metades dos recém-nascidos começam a responder aos estímulos externos com algum ruído, a partir do final do primeiro mês. E esse é o caso de nossa princesinha.

Ela responde com seus “Eh” ou “Gu”, que são geralmente as primeiras sílabas emitidas pelos bebês no início do segundo mês. Hoje ela falou “ANGU” perfeitamente. Óbvio que uma ação totalmente despretensiosa, mas foi o máximo. Todo mundo achou engraçado aquele pedacinho de gente, que nem consegue segurar a cabeça em pé direito, falando “An...Gúh”. Mas como são as coisas, né? Esse processo, por mais besta que pareça, serve para fortalecer a musculatura necessária para o desenvolvimento da comunicação verbal, que só vai se iniciar lá por volta dos 12 meses.

Voltando a fase em que estamos (quase dois meses) recomendado é que a família estimule o bebê conversando com ele , se possível olhando no olho, respondendo seus barulhinhos, repetindo-os e sorrindo para ele a cada sonzinho emitido. Assim o bebê entenderá que seu esforço está agradando e gerando uma resposta e assim se inicia o processo de aprendizagem da fala. 

E foi exatamente isso que fiz, inconscientemente. Ao fim da tarde, voltamos para casa depois de vários gemidinhos, espremidinhos, “EH”s, “GU”s e alguns chorinhos. Uma voz tão finhinha, mas já tão potente. E nós não vemos a hora de ouvir ela falando de verdade.

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